quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O novo livro de Fernando Silva
“VERDADES DE ONTEM… HISTÓRIAS DE HOJE”

   Fernando Silva, depois de “Felner Duarte”, “Um Anjo Explosivo”, “Degredo e Negligência”,”O Poder da Fé e da Descrença”,”A Escravidão da Vida” e ”Restos da Vida”, acabou de escrever mais um trabalho, a que deu o nome de “Verdades de Ontem, Histórias de Hoje”, que procura sucintamente prestar “uma sincera homenagem a toda essa sacrificada gente que passou as mais incríveis tormentas para poder sobreviver, deixando muitos, um verdadeiro legado e historial, hoje considerado um autêntico tesouro bem difícil de entender, enquanto outros, infelizmente, jamais conseguiram sobreviver dada a severa pena imposta por um regime ditatorial”.
   O novo livro de Fernando Silva, recorda histórias incríveis, de como passavam as pessoas nesses recuados anos, onde a miséria se confundia com o remedeio e onde o grau de exigência não passava por outros valores que não fossem os que saciassem minimamente o apetite de cada um, isto obviamente, aqueles que trabalhavam no duro, sem escolaridade, viviam em casas  abarracadas e auferiam salários de miséria.
   A felicidade era grande, e eram dotados de um nível humano altíssimo, o que infelizmente hoje, tardiamente, vem sendo reparado pelos analistas, e que, francamente devido ao alto nível de exigência no consumo, levaram as pessoas equivalentes a esse estrato social a uma abastança que, sem se dar bem por isso, nos conduziu a todos a este estado de coisas, onde, de um país farto, com os cofres cheios de ouro, se obriga a estender a mão, quase como por caridade, aos donos da Europa, senhores do poder absoluto e do dinheiro que circula.
  Quais “Hitler’s” que gravitam e vivem de forma lauta, sugando com juros exagerados aqueles que se deixaram cair no logro.
   Mais uma pbra deste autor desconhecido que certamente irá entrar na gaveta à espera da Luz da publicação, tal qual outros trabalhos considerados pelo autor como importantes para o desnudar de uma região do nosso país e que foi duramente marcada, como foi a freguesia de Barcarena, nas primeiras décadas do século passado.
  Fernando Silva com 74 anos de idade, já não espera nenhum milagre mas apela para que, pelo menos as novas gerações se debrucem sobre os seus trabalhos, porque certamente aprenderão muito e talvez agora, nestes anos mais próximos seja uma verdadeira lição para poderem levar a cruz ao calvário, face a toda exigência, tanto corte, tanto exagero como se tem apresentado a Troika no nosso país.

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