quarta-feira, 19 de outubro de 2011

É preciso preservar o ambiente

Junto a Cabanas na Tagus Parque as perdizes aparecem mortas

É PRECISO DEFENDER O AMBIENTE PRESERVANDO AS ESPÉCIES CINEGÉTICAS
     Aconteceu recentemente na Tagus Parque um incidente onde morreram quatro perdizes, criadas nas terras de Cabanas onde antigamente havia um enorme viveiro natural, não só destas aves, como de muitas outras que ali se davam devido às sementeiras que se faziam naquela área todos os anos.
    Desde o Casal da Serra, mais conhecido por “S. Miguel da Serra” à de Cabanas, havia uma grande criação de perdizes que, quando se viam aflitas em períodos de caça, baixavam em voo picado, direitinhas à Fabrica da Pólvora, seu bloco defensivo, bem sabedoras que ali ninguém as podia caçar.
 Algumas  dessas aves, jamais saíram daquela área, vindo até aos terrenos ainda por construir, que envolvem o Casal do Álvaro da Pinta, perto da Galp e logicamente alimentando-se nos campos de golfe que ali se encontram há anos sem funcionamento.
   Essas aves andampor ali nos seus passeios alimentares por agora se sentirem seguras, mas por vezes são enganadas nos seus voos de rotina, pois tentando ir mais além, passam a estrada que liga o Cacém a Oeiras e vendo o reflexo de todos aqueles terrenos, nas amplas vidraças de alguns dos modernos e amplos edifícios da Tagus Parque, acabam, tal qual estas quatro infelizes perdizes, por bater nelas e caírem mortas.
    Foi com surpresa que, quem estava dentro do edifício escutou com ruído o bater, quase simultâneo, das quatro aves, que imediatamente tombaram no chão sem vida.
  Foi quando, assustados viram que afinal tinha sido o embate das aves que provocara aquele estrondo e causando simultaneamente a sua morte.
   Como resolver este caso natural, pois as aves confundem-se e por vezes aparecem mortas junto aos edifícios, como nos foi confirmado por quem assistiu a este insólito incidente, que, obviamente acabou por dar um bom petisco, contudo, tirando essa benesse, seria de toda a conveniência para preservar estas aves, providenciar no sentido de, no futuro estas perdizes que por ali ainda abundam, que tão importantes foram no passado e tantos momentos de distracção causaram aos caçadores locais, encontrem agora a maior tranquilidade, criando alguma ideia que possa evitar estas mortes, porque ali já não se pode caçar, no entanto ninguém tem o direito, devido ao progresso e à modernidade, travar a vida destas aves que sempre conheceram as terras de Cabanas como o seu viveiro preferido, ou seja, a sua terra natal, afinal a sua grande pátria e possam fazer os seus normais e rotineiros voos na maior segurança.
                               

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